Quarta-feira, 3 de Setembro de 2008

27- Longínqua terra para onde fomos atirados

(continuação de 26- Uma G3 e cinco carregadores de 20 munições)

 

A nossa vida, nesta longínqua terra para onde fomos atirados, mantinha-se religiosamente com os mesmos rituais, protecção diária da construção da estrada, esporádicas patrulhas na mata, as estadias regulares no destacamento da sanzala do Canage ou a vida de prisioneiros no quartel e do arame farpado.


Apesar de tudo, o desterro que nos era imposto tinha alguns aspectos positivos. Nem tudo era mau, se soubéssemos partilhar as experiências e abrir os olhos para o que nos rodeava.


Efectivamente nem tudo foi mau para mim, recordo o período entre 13 de Maio e 1 de Julho onde tive um pequeno oásis na minha vida e também as forças redobradas.

 

 

Fiquei muito contente e honrado e senti-me um privilegiado durante 6 semanas com a companhia da minha mulher e do meu filho João.

 

 

Lembro com gratidão aqueles momentos e não esqueço a sua coragem.
 

publicado por Alto Chicapa às 14:34

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