Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008

25- "Chindelo" só querer "maka"

(continuação de 24- O "nossoalferes" paga)

 

Atenção: Este texto contém algumas frases que são impróprias, para menores ou pessoas sensíveis.


Uma jovem luena, com ar de poucos amigos, queixava-se do chindelo Q. por querer “maka”, armar confusão com ela.


Esta moça não era uma profissional do sexo, mas já tinha algumas comissões como costumávamos dizer.

 

Acusava o “chindelo” (branco) Q. de lhe querer bater para “esfoder nasboca” e insistia comigo, “nossoalfers, pá, asboca és pra comer, osmataco és pra cagar e assunji és pra esfoder, xi nossoalfers, essi gaju num tens esperto, num querer esfoder cum minina, só querer maka”.


Naquela época a mulher luena, enquanto solteira, tinha muita liberdade, na vida sexual. Praticava o sexo por desejo e por dinheiro e muitas vezes era ela que escolhia o homem, casado ou solteiro, com quem queria estar. O próprio pai impunha às filhas o casamento ou a prostituição. Recebia a maior parte do dinheiro, que geralmente destinava ao sustento dele e da família.


Este comportamento era considerado normal e bem aceite nesta comunidade. Também, às muitas mulheres casadas lhes era permitido ter amantes e até, o mais aceite era considerado como o marido suplente.


Havia um outro costume que estava relacionado com o alojamento de um forasteiro. Diziam que só podia ser com alojamento completo, cama e mulher, sendo que, no final, a mulher deveria ser gratificada.


As causas deste comportamento, deviam-se ao facto de a maioria das mulheres se casarem com homens muito mais velhos, da poligamia, e da imposição de um marido pela família ou a sua venda para casamento.


Voltando à jovem luena, convém referir, que enquanto novas eram sempre muito elegantes e que aquela acusação, ao chindelo Q., tinha, para além de tudo, um fundamento cultural neste ano de 1972.

 

Via-se, que entre os nativos, não existia, por exemplo, o beijo e o contacto físico, senão, como diziam, durante a intimidade do acto sexual onde as bocas e os corpos se confundem. Até o cumprimento de mão era substituído por um bater as palmas ou bater no peito.

 

Também não existiam aberrações nem perversão dos costumes, aliás existiam lendas para provocar repugnância, o medo e o horror a tais práticas.

 

Em conclusão, defendiam que cada órgão do corpo humano só deve ser empregue nas funções para que a natureza o criou.
 

publicado por Alto Chicapa às 13:31

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Terça-feira, 26 de Agosto de 2008

24- O “nossoalferes” paga

(continuação de 23- O O. desenfiou-se)

 

Corria o mês de Julho de 1972 em plena estação do cacimbo.


Quatro “bons” malandros do meu grupo de combate lembraram-se de brincar com a guerra e com a vida.


Durante a noite envolveram-se, numa "geraldina". Cada um à sua vez, em prazer sexual com uma senhora, da sanzala do Canage, já conhecida por estas práticas.

 

Chamavam-lhe, “A muda”.
 

No final de cada serviço, diziam-lhe:
- O “nossoalferes” vem no fim e paga-te!
 

Na madrugada do dia seguinte, a senhora, enganada, apareceu à porta do nosso rudimentar destacamento. Estava furiosa e trazia consigo outras mulheres e mais dois homens. Armou-se uma tremenda confusão e uma grande gritaria.
 

Exigiam do “nossoalferes” o devido pagamento.
 

Eu estava deitado e não sabia o que se tinha passado.
 

Bem, no meio de toda esta mútua complicação, foi com sorte, com algumas cedências e com o triplo do dinheiro necessário, que o assunto foi solucionado a bem de todos.
 

Para me apaziguarem, diziam insistentemente que só queriam desenferrujar o prego e que não pensaram nas consequências da brincadeira, mas naqueles dias e naquele local, sem leis ou regras, o desfecho poderia ter sido irreparável.
 

publicado por Alto Chicapa às 13:38

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Terça-feira, 19 de Agosto de 2008

23- O O. desenfiou-se

(continuação de 22- Fieis katangueses)

 

A abertura do primeiro auto disciplinar coincidiu com o meu regresso ao quartel .
 

Sacassange e os militares estavam em polvorosa.
 

Estava em causa o comportamento de um ingénuo soldado.
 

Era o primeiro auto à luz do Código de Justiça Militar.
 

Durante o fim-de-semana, o soldado O. ausentou-se indevidamente ou melhor, desenfiou-se para uma sanzala que ficava a 2 / 3 quilómetros do quartel. Por lá ficou a viver durante uns dias com uma senhora. No quartel pensava-se em tudo, em tragédia, rapto, morte etc., menos no que realmente acabou por acontecer.

 

Depois de complicadas buscas, encontrámos, para nossa satisfação, o camarada O. .
 

Estava numa cubata com a sua nova companheira africana, uma luena, e em plena lua-de-mel.
 

Na fase final das averiguações, o capitão e comandante da companhia, perguntou?
- Soldado O., está arrependido?
A resposta não se fez esperar.
- Meu capitão, acredite que não estou nada arrependido e se eu soubesse que era assim tão bom já lá tinha ido antes!
 

Quanto ao auto, já não me lembro das conclusões ou das consequências.
 

Baseado neste caso e em outros, que irei contar a seguir, mais ou menos ingénuos, cheguei à conclusão de que para muitos dos nossos tropas milicianos a experiência militar também significou:

  • A primeira viagem de avião;
  • A saída de casa;
  • A ausência de vergonha dos vizinhos;
  • O contacto com outras realidades;
  • A necessidade de haver hábitos de grupo;
  • A obrigatoriedade de princípios de higiene;
  • A imposição de hábitos alimentares;
  • A liberdade de terem satisfação sexual, normalmente com a popular figura da lavadeira que facilmente misturava o trabalho com o prazer livre e alegre.

Alguns soldados, até desconheciam a existência de colónias portuguesas.
 

publicado por Alto Chicapa às 10:03

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Domingo, 17 de Agosto de 2008

22- Fiéis katangueses

(continuação de 21- Ataque ao MVL - Movimento de Viaturas Ligeiras-)

 

Um grupo de mercenários katangueses, oriundos do Zaire da província do Katanga, fiéis seguidores políticos do deposto Moisés Tschombé, acolhidos há algum tempo em Angola com as suas famílias, formavam um órgão político-militar que colaborava com a guerra colonial ao lado do exército português a troco de armas, dinheiro e troféus.


Actuavam na região do Luso, Teixeira de Sousa, Chimbila, Camissombo e Cazombo.


Estavam armados com espingardas automáticas G3 e morteiros ligeiros, faziam algumas operações conjuntas ou independentes e colunas. Foram organizados em companhias e pelotões com um regulamento de disciplina próprio. Viviam de uma forma primária, recusavam a integração e aguardavam com esperança um regresso às suas terras de origem.


Foram eles que perseguiram o grupo atacante, mas sem resultados.

 


Acompanhei-os com outros militares e só me lembro que a experiência foi horrível, viviam como bichos e actuavam sem medos. Mas estes homens tinham que ser bons guerrilheiros, usavam um machado ou uma catana ou um punhal, pauzinhos de fricção para acender o lume, uma panelinha e um cobertor que amarravam ao cinturão das cartucheiras e naturalmente uma G3. Eram os instrumentos que consideravam necessários para a luta e para a sobrevivência.
 

Arrancámos cedo para a mata, e por volta das dezasseis horas, já tínhamos alcançado o principal objectivo, sem encontrarmos quaisquer vestígios da passagem de tropas estranhas. Montámos um rudimentar acampamento e pernoitámos em plena selva africana, não muito longe de uma linha de água.

 


Eu tinha uma carta topográfica que não servia para nada, tantas eram as manobras de diversão.


Impressionou-me a floresta que ladeava as margens e as nascentes de três afluentes do rio Canage. Havia folhas de vários anos espalhadas no chão e a sua cor castanho brilhante formava um tapete com características únicas. À distância havia dezenas de pequenos montes e vales, que se sucediam uns atrás dos outros cobertos por uma ténue bruma azulada, que ganhava tonalidades mais escuras na linha do horizonte.

 

Era uma floresta rica em árvores de grande porte, predominantemente o mussivi de madeira excelente, que justificava a existência de tantos madeireiros portugueses. A área também era muito rica em mel. Viam-se muitas colmeias no topo das árvores. A quantidade de mel era tanta que chegava a haver em buracos das cascas ou nas aberturas das árvores.


Amanheceu sem sobressaltos, mas com medidas de segurança reforçadas.
 

Ainda de madrugada e mal se começaram a ouvir os primeiros ruídos da passarada e a escuridão da noite desapareceu, para dar lugar ao dia, retomámos uma marcha contínua, para chegarmos o mais depressa possível a um outro ponto em referência. A única paragem foi ao fim de cinco horas depois de uma caminhada a um ritmo custoso e em locais de vegetação densa e impenetrável. Aqui, a progressão fazia-se ao ritmo da abertura à catanada de uma passagem por entre a cerrada vegetação, especialmente nas zonas mais baixas e atravessadas por linhas de água.


Para estes katangueses, a selva africana não tinha segredos e estavam sempre atentos a todos os vestígios no terreno.

 


A paragem para uma pequena refeição (?), serviu mais para o descanso. O silêncio era incrível na selva e nós falávamos apenas o indispensável para passarmos informações.


Foram quatro dias de marcha sob um calor insuportável, muita humidade e com muitas das tais manobras de diversão (despiste de alguma perseguição ou emboscada).
 

Ao princípio da tarde chegámos ao nosso destacamento do Canage com a operação perseguição terminada e sem nada de relevante a assinalar.


Antes de regressar a Sacassange tomei um banho, no rio Canage, e lavei-me com um pedaço de sabão azul e branco.

 


A aldeia do Canage era uma pequena sanzala, atravessada pelo rio canage, numa clareira aberta no meio de uma densa floresta, ligada por uma ponte metálica e ladeada pela picada, futura estrada de alcatrão, Luso a Gago Coutinho.


Tinha sido a minha primeira saída para a mata numa operação militar.

 

Era maçarico, fiquei assustado, medo quanto baste, entregue a mim, à sorte dos outros militares brancos e no meio de 30 indivíduos a falarem uma linguagem estranha ou ocasionalmente francês e com hábitos e costumes diferentes.


Em conclusão, nem tudo foi mau, melhorei a minha maneira de estar na guerra de guerrilha, observei-os e aprendi a abrir todos os meus sentidos, vista, ouvidos e olfacto como grandes sentinelas, e aceitei o silêncio absoluto, para ouvir o que a natureza tinha para dizer.


Com mais prudência voltei então a reflectir no termo, tropa macaca.


Quanto ao jovem guerrilheiro que tinha sido abandonado pelos seus, perto do local da emboscada, foi ali, por nós, sepultado.


Não houve vandalização ou qualquer mutilação do corpo, para a recolha de troféus.


Era um ritual que eu pensava já não existir. Quando me contaram os pormenores, impressionou-me a falta de respeito pelos mortos e por quem luta do mesmo modo e com as mesmas armas, embora do lado oposto. Esta prática de recolha de troféus era considerada normal pelos katangueses. Reclamei-a, por não fazer sentido, mas teimaram que tinha que ser assim.
 

publicado por Alto Chicapa às 15:44

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Domingo, 10 de Agosto de 2008

21- Ataque ao MVL (Movimento de Viaturas Logísticas)

(continuação de 20- Exército de mosquitos)

 

Uma vez por semana passava na nossa zona de protecção, uma coluna de viaturas, o MVL (Movimento de Viaturas Ligeiras).

 

Era composto por várias viaturas civis com pessoas, equipamentos e mantimentos e várias viaturas militares com um grupo de protecção constituído por um esquadrão de comandos, os Dragões.


Esta coluna de viaturas, por ser, igualmente, muito previsível, tinha uma longa história de ataques na zona do Luatamba, uma aldeia abandonada, muito próxima da povoação do Canage.

 


A estrada, ainda em estado de picada, atravessava esta região entre densas florestas. Era temida, considerada muito perigosa e sempre de difícil passagem. As viaturas tinham que abrandar a marcha devido ao declive e era-lhes exigido um esforço suplementar pelo excesso de carga e pela areia solta no piso. Eram 1500 metros com uma descida muito íngreme seguida imediatamente de uma grande subida.

 

Era o local perfeito e o eleito pelo MPLA para ataques diferenciados às viaturas militares e principalmente ao MVL. Diziam que a táctica era sempre a mesma, umas vezes atacavam e isolavam uma das últimas viaturas, outras vezes atacavam as da frente para criar confusão e desorganizar os meios de protecção.


Num desses ataques eu estava muito perto. Uma vez mais, tinha sido emboscada uma das últimas viaturas civis. O ataque foi comandado por um homem que se destacou em todo o processo, diziam que era um guerrilheiro experiente, falava português, tinha barba grande e integrava um grupo do MPLA, calculado em 10/15 elementos.


Resultaram alguns danos materiais numa viatura civil, alguma desorganização, muitos tiros e a morte de um jovem guerrilheiro do MPLA que aparentava ter +/- 16 anos de idade.

 

 

Este jovem, sem qualquer identificação, atingido no abdómen por uma rajada de G3 (arma de guerra individual de rajada automática), encontrava-se, encostado a uma árvore com uma metralhadora automática ao ombro (uma Degtyarev de fabrico Russo, acho que era este o nome). O atirador estava afastado do grupo uns 20 metros e a arma estava atada por uma corda, que, eventualmente, serviria para a retirar do local em caso de insucesso.


O esquadrão de comandos dos Dragões conhecia bem a região e o percurso e não brincavam em serviço.
 

publicado por Alto Chicapa às 11:45

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Quinta-feira, 7 de Agosto de 2008

20- Exército de mosquitos

(continuação de 19- Informação militar em aerograma)

 

Suportávamos uma tortura diária de muito calor, alguma chuva, muita inactividade e o ataque de um exército de mosquitos e de pequenas abelhas que tentavam a todo o custo entrar em qualquer orifício do nosso corpo.

 

Nestes dias, as nossas refeições eram feitas à base de uma Ração Individual de Combate diária do tipo E (não me lembro o significado), composta por uma lata de leite, uma lata de atum ou sardinha, uma lata de salsichas, uma lata de feijão com chispe ou com chouriço, duas latas de sumo ou salada de frutas e um pacote de bolachas de água e sal.


Ao fim de cinco meses éramos um grupo triste, cansado psicologicamente e saturados com o isolamento e o abandono à nossa sorte.

 

Estávamos limitados no uso de munições e equipados com armamento mal tratado e medíocre (no primeiro teste que fiz às capacidades de cada uma das 25 espingardas G3 distribuídas só 7 estavam a funcionar e algumas só depois de muito bem limpas voltaram a funcionar).
 

publicado por Alto Chicapa às 13:32

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Domingo, 3 de Agosto de 2008

19- Informação militar em aerograma

(continuação de 18- Entregues a nós próprios)


A informação militar que recolhia regularmente sobre o IN (inimigo), a constante atenção à região, a minha curiosidade sobre tudo e todos os nossos movimentos e uma natural desconfiança QB (quanto baste), ajudou ao regresso a casa.


Com alguma regularidade, recebia de Luanda aerogramas, em código caseiro, com previsões de eventuais movimentações, referências, mensagens chegadas de "bufos"  ou orientações para papelada com interesse sobre a área de acção.


O código dava para rir e era impensável naquelas terras. Foi transportado das aulas da faculdade de medicina e também era aplicado ao estudo dos manuais de anatomia do Rouvier.


A informação era-me enviada, sempre com mestria e precisão, sob o pseudónimo de Marinho dos Santos, pelo meu amigo Victor A. um velho amigo beirão, colega de liceu e de faculdade, que teve a arte e o engenho de conseguir cumprir o serviço militar num gabinete em Luanda.


Por exemplo, para Abril de 1972 a informação enviada era a seguinte:

  • A FNLA ameaçava a fronteira Leste pela área de Nova Chaves, a partir da base de Kaundu, com movimentos constantes na estrada de Dilolo, sobre: as zonas do Alto Chicapa, Luma-Cassai, Nova Chaves e Teixeira de Sousa. Havia pequenos acampamentos ao longo do rio Cassai e a sul de Nova Chaves, sem espírito de iniciativa e carácter ofensivo, presumindo-se que eram para apoio de colunas infiltradas com destino aos locais de fixação no Moxico, Buçaco, Camgumbe, Munhango, Luma-Cassai e Alto Chicapa.
  • O MPLA estava fixado entre, os rios Luzege e Cassai, visando sobretudo os movimentos militares das NT (nossas tropas) no itinerário Chimbila a Cazage. Usavam sobretudo a implantação de armadilhas e de minas anti-pessoal e anti-carro, a Sul do itinerário Chimbila a Cazage, nas estradas Luso / Teixeira de Sousa, Luso / Lucusse.
  • Na região do rio Canage, havia pequenos grupos dispersos e emboscados sob a chefia do comandante Cauevo.
  • O comandante Cauevo mantinha informadores no Luso, no Moxico Velho, no Lumege e desde a nascente do rio Canage. Usava também mulheres, conhecidas por Rosas Negras, que se movimentavam junto a aquartelamentos das NT (nossas tropas) no triângulo Teixeira de Sousa / Luso / Gago Coutinho.
  •  

Como diz o poeta, estávamos numa guerra invisível e traiçoeira em que a bala espreita e a mina acontece.
 

publicado por Alto Chicapa às 14:50

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